Acompanhe também a nova parte do blog, que terá um tema só: Música!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fim de ano - Parte 3


Inicia-se agora o segundo semestre. Por motivos particulares voltei a estudar na minha antiga escola. Poucas eram as novidades, mas me senti em “casa” novamente. Logo nos primeiros dias de agosto recebi a notícia de que uma das pessoas mais queridas que eu convivi nessa escola que passei o primeiro semestre havia falecido junto ao pai em um acidente de carro.
Ela só tinha 15 anos, era um doce de menina, miss, modelo, querida por muitos. Talvez fosse boa demais pra estar no meio de nós e preferiu ir pra um lugar onde só pessoas com o coração como o dela podem estar.
E então a vida continuou, penei bastante pra acompanhar os estudos da “velha nova escola”. E voltei diferente.
Esse ano pra mim não foi brincadeira. Além de tudo o que aconteceu, foi um ano que mudei ligeiramente minha personalidade, meus conceitos, gostos, atitudes, convicções. De 2009 pra cá percebo que amadureci muito, talvez mais rápido do que minha cabeça poderia acompanhar, e por alguns momentos parecia que eu me desligava desse mundo e vivia num mundo só meu, isolado com os mais diversos pensamentos.
Com toda essa confusão de ideias eu acabei me afastando de alguns lugares, e de alguns grandes amigos e amigas... Não foi por mal, simplesmente eu precisava de espaço pra digerir tudo o que acontecia comigo. E coincidentemente meus devaneios e observações insistiam em acontecer na escola, perto deles. Eu só quis aprender com o novo, e a certeza de que nossa relação era grande o bastante, não senti medo de perdê-los, resolvi deixar os sentimentos e reflexões tomarem conta pra que eu pudesse aprender com tudo aquilo. Enfim, a respeito de escola eu encerro aqui.
E não é que mais um anjo resolveu partir? Minha avó após brigar onze anos contra o câncer faleceu. Dela ainda me restam os grandes exemplos e as lembranças. É pouco, mas o suficiente pra mantê-la viva dentro de mim. Não acho conveniente resgatar as lembranças neste post, por isso preferi ser objetivo.
Um pouco antes de o ano letivo acabar tive a honra de conhecer e posteriormente me tornar um membro de uma esmera Ordem de jovens que visa o aprimoramento moral e cívico. Sou imensamente grato pela chance de exercer os meus princípios ali dentro.
Dezembro chegou e as férias também. Livros, filmes, séries, músicas, passeios, internet, novos amigos e a chegada dos meus 17 anos. E assim estão sendo os meus dias até agora.
Em 2011 já estou ciente de que terei muitos desafios e prazeres. Último ano escolar, vestibulares, formatura, maioridade, mudança de casa devido à separação dos meus pais, gravação das minhas músicas, show do Christofer Drew and The Shout com participação do The Maine, e possivelmente terei que arrumar um emprego.
Apesar de tudo, esse ano foi o melhor que vivi. Na verdade aprendi a viver melhor, talvez isso tenha o tornado tão bom. E que venha 2011 e todos os seus obstáculos e realizações.
Desejo um feliz ano novo pessoal! Lembrando que podemos desejar e sonhar, mas a concretização de tudo isso só depende de como caminharmos e trabalharmos dia após dia
Obrigado a cada um que me acompanhou e contribuiu direta ou indiretamente pra que eu chegasse onde estou hoje, muito obrigado!


E continuem acessando o Blog Na ponta do lápis™

Fim de ano - Parte 2


Após um show, tive o prazer de conhecer os integrantes de uma banda que tenho muito apreço, a Fake Number. Foi um dia bacana, uma sensação única. É claro que não é a melhor banda, nem a minha preferida. Mas os acompanho desde o comecinho da carreira, vi o crescimento da banda e por isso tenho um carinho enorme.
Falando em carinho... Depois de tanto tempo ainda sentia saudade dela, a primeira garota que me fez amar. Não gostaria de divagar sobre o que tivemos, até porque o final dessa história não foi muito bom pra mim. Entretanto, até hoje me impressiono com o quanto a quis bem. Só voltamos a nos falar agora, no final do ano, mas foi tempo suficiente pra perceber que ela ainda é uma garota incrível que merece a minha admiração. Não digo que ainda gosto dela, mas existe um grande afeto. Afinal, ela fez parte de um grande momento da minha vida.
Continuando nesse tema de relacionamento, a relação dos meus pais não andava nem um pouco sadia. Suas discussões sobre os mais variáveis assuntos pendentes da separação não acabavam, e infelizmente quase tudo me afetava. Manter-me longe era impossível, e tentar ajudar a resolver os problemas e confortar as partes foi aos poucos deixando minhas forças escassas.
Ainda nesse semestre perdi minha cachorrinha, meu passarinho, e quem tem amigos de estimação sabe o quanto isso é ruim.
Espero não ter esquecido de nenhum acontecimento importante até então, pois é agora que as férias de julho chegam.
Minhas férias foram bem descritas nesse blog. Em resumo, levei toda a comida pro meu quarto, meu uniforme foi o pijama e a única coisa de útil que fiz foi ler e me aproximar de vez da música.
Música... A única arte que alimenta os diversos afetos do meu espírito. Estudo música há pelo menos seis anos e o que ela fez na minha vida é indescritível. Já a composição é algo mais recente. Sempre gostei de relacionar músicas com partes da minha vida e sempre encontrei músicas ideais pra cada uma delas. Até que num certo dia, por não encontrar nenhuma canção que se adequasse ao momento, senti a necessidade de representar a confusão de pensamentos que me sufocava, e foi assim que nasceu a primeira composição. Com o passar do tempo outras foram surgindo e a coisa foi ficando mais séria. Ao perceber o quanto alguns artistas influenciavam a minha vida, as minhas atitudes e as minhas composições, com seus gestos e sons, passei a sonhar que um dia minhas músicas poderiam fazer parte de um pedacinho da vida de muitas pessoas, podendo confortá-las ou trazendo qualquer outro tipo de benefício. E assim nasceu meu maior sonho, poder espalhar a minha música pra quem quiser ouvir. Nasceu também o primeiro grande desafio da minha vida, intensificar os estudos de música e conseguir um modo de gravá-las.
Por enquanto são dezoito composições populares, estilo folk/acústica, e três eruditas, sendo apenas uma transposta em partitura.

Fim de ano - Parte 1


Janeiro de 2010. A separação dos meus pais ainda era recente, o câncer da minha avó se agravava cada vez mais, a dor de perder meu primeiro amor era muito forte e uma nova escola me aguardava.
Não estava ansioso, nem preocupado, muito menos com medo, talvez eximira todos os sentimentos. Tornei-me vazio, mas não no sentido ruim da palavra, apenas para deixar-me preencher com tudo que aprendesse durante o ano, por bem, ou por mal.
Tenho vagas lembranças sobre o primeiro semestre, por isso adianto minhas desculpas pela falta de detalhes.
Pois bem, estudei desde a quarta série na mesma escola e por minha escolha decidi mudar pra uma escola pública no segundo ano do ensino médio. Além de motivos particulares, era o que eu poderia fazer para ajudar a diminuir todo o problema financeiro que minha família sempre teve e que se agravou depois da separação dos meus pais.
A “nova escola” está inserida em um padrão elevadíssimo do ensino público. Institui uma série de regras, é rígida no ensino, mantém o espaço físico extremamente limpo, novo e organizado, o que é difícil de acontecer nas escolas públicas brasileiras. Isso me deu uma falsa certeza de que me adaptaria com facilidade.
A primeira decepção foi ter conseguido vaga apenas no período noturno, mas logo fui pra manhã em uma das melhores salas em termos de nota, isso me acalmou no primeiro momento.
Entretanto a maior decepção foi encontrar uma diretoria preconceituosa e com atitudes arcaicas, mais parecidas com regimento de escola militar. Jovens com piercings e outros adereços “estranhos” não são aceitos pela escola. Garotos com cabelo médio ou grande muito menos. Roupas “diferentes”, ou uma maquiagem mais caprichada também são mal vistas pela diretoria.
Eu por exemplo, fui “expulso” a gritos da direção no primeiro dia de aula por estar com o cabelo comprido. Tão logo fui obrigado a esconder todos os dias meu alargador de apenas seis milímetros com um pedaço de esparadrapo ridículo para poder assistir às aulas.
Essa negativa norma (segundo a diretoria, a boa aparência prepara o aluno para o mercado de trabalho e para o mundo), induz ao pensamento atrasado e discriminatório, afinal o bom desempenho profissional e cívico depende de mim, do meu esforço, e dos meus princípios e não da minha aparência.
Fica claro o meu descontentamento nesse aspecto, mas também pude sentir na pele a carência do ensino público. Embora essa escola seja uma das melhores da rede do governo, infelizmente deixa muito a oferecer na educação.
Pessoas... Eis a parte mais delicada a descrever. Algumas indiferentes, muitas excepcionais, e outras, mais que especiais. Nessa escola encontrei um pessoal esforçado demais, e não pude deixar de compará-los com meus outros colegas da escola particular. Com isso defini que, são os alunos certos, na escola errada. Imagino o quanto essa galera esforçada da rede pública desenvolveria seu potencial se obtivessem a chance de ter ensino ao nível de uma instituição particular. Devo salientar que não generalizo, há os que honram o dinheiro gasto pelos pais, poucos, mas existem.
Acabei alongando demais o que tinha pra dizer sobre essa escola, mas finalizando... Lá, conheci alguém que hoje é um dos meus melhores amigos. Com ele aprendi realmente o valor de uma amizade, que vai muito além de brincadeiras e risadas. Um cara que soube impor presença desde os míseros momentos até os mais marcantes. Um cara que virou um irmão.
Lá, aprendi a valorizar gestos que não dava a devida importância. Lá amadureci muitos pensamentos e opiniões. Lá conheci pessoas maravilhosas, que me cativaram, e que não vou esquecer tão fácil o que cada uma acrescentou a mim. Embora tivesse provado o sabor amargo dos desgostos que senti, sou grato pelo tempo que ali estive.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um pequeno pedido...


Olá. É plena madrugada e resolvi falar de um assunto legal ou chato, depende do ponto de vista. Vou ser bem objetivo, prometo.
Galera, eu sinto falta dos comentários de vocês aqui. Poxa, é através deles que posso saber o que acham dos textos, é por eles que posso interagir com vocês. Muita gente me chama no msn pra elogiar, comentar, ou ainda no twittter, mas eu gostaria que fosse aqui, clicando e comentando no blog.
Talvez seja incômodo pra vocês, não sei. Mas dava uma enorme satisfação quando lia comentários, tanto elogios quanto críticas, e a falta dessa comunicação às vezes tira aquele gostinho saboroso que eu sentia quando postava aqui.
Além de tudo isso. O número de seguidores do blog e a quantia de comentários fazem com que eu vá conquistando parcerias com outros blogs para divulgar o “Na ponta do lápis” cada vez mais.
Então, quando puderem, façam a gentileza de comentar, é simples, olha só:



Desculpa ficar pedindo, mesmo. Só quero tornar o blog melhor (:
Muito obrigado!

Meu aniversário está chegando!


Sim meus caros, vos digo que é tempo de festas!
Completo dezessete ilustres anos no dia vinte e sete desse mês. Todavia, a ansiedade paternal de me satisfazer é tão imensa que já recebi meus presentes. E hoje venho aqui para cumprir a missão de lhes contar os agrados que ganhei.
Por dois dias perambulei pelos corredores do shopping da cidade vizinha e depois de altas aventuras ao lado do Seu João, meu pai, voltei pra terra natal com três bagatelas de fazer os olhos brilharem.
Eis que apresento meu quadro do Friends, medindo 91,5x61cm, com moldura branca. Convido meus leitores a medirem em casa os 91,5x61cm com a régua ou com a trena para entenderem a grandiosidade do objeto.




Prosseguindo, apresento-lhes o livro John Lennon - A Vida”, de Philip Norman, 840 delirantes páginas.  



A biografia definitiva de John Lennon. Escrita com base em extensa pesquisa em documentos e depoimentos inéditos de Yoko Ono, Sean Lennon e Paul McCartney, faz revelações surpreendentes sobre o ex-Beatle, desde a infância em Liverpool até seus anos finais em Nova York.

Mais dados de acordo com o site da Livraria Cultura:
 Com acesso a documentos e testemunhos diretos de Yoko Ono, Sean Lennon e Paul McCartney, entre outros, o autor começa por descrever a infância e a adolescência do ex-Beatle. O pai, Freddie Lennon, que o teria abandonado ainda pequeno, e seu lado da história ganha aqui, um relato pormenorizado. Stu e Julia, Lennon admitiria mais tarde, foram as grandes perdas de sua existência. Na outra ponta, Yoko Ono dá um testemunho dos quase quinze anos de vida a dois, e um depoimento de Sean Lennon encerra o livro”.

E para encerrar esse admirável post narrado sem motivo algum de forma pseudo-formal, revelo o terceiro presente: Uma camisa xadrez detalhadamente perfeita! Entretanto, como a preguiça consome o meu singelo índice de iniciativa, não providenciei uma foto da mesma, algum dia vocês a verão ou não, em uma foto minha aqui no blog.


Respeitosamente,

Giovanni

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ramirez

        Decidi fazer alguns posts recomendando artistas, séries, livros e etc, que eu gosto, principalmente os que são desconhecidos pela maioria das pessoas.
        É uma forma que tenho de devolver tudo de bom que me trouxeram, divulgando!
Hoje quero apresentar a vocês a banda Ramirez.


O quarteto existe desde 2003, mas acompanho a banda desde 2006, quando emplacaram o hit “Matriz” na Malhação. Já lançaram dois CDs e já gravaram o terceiro, que está em fase de mixagem e será lançado em 2011. Participaram de um quadro na MTV e no Jô Soares. Os meninos fazem um estilo rock romântico, e às vezes lembram Beatles, lembram mesmo, mesmo assim conseguem ser originais.
Eles se esquivam totalmente das modinhas e mostram um som perfeito, com letras criativas e melodias que parecem massagear os ouvidos, mas não deixam de lado a guitarra pesada em algumas músicas.
Embora a banda seja pouco conhecida, é uma das bandas atuais que eu mais tenho carinho. Diferentes, originais, românticos, tranquilos, eles são “Ramirez”.
E não são banda de duas, três músicas boas não... Vale à pena conhecer todas as músicas (inclusive as versões acústicas), e as letras, que por sinal trazem muito conteúdo. Garanto, os caras fazem um ótimo trabalho, sortudo de quem conhecê-los.

Esse link do 4shared contém todo o trabalho feito pela banda:


Aproveitem pra fazer os downloads (:
E não deixem de visitar o site:



Não poderia deixar de indicar algumas músicas da banda Ramirez pra vocês:

·         Matriz,
·         Menininha
·         Me diz
·         Vem me abraçar
·         Feliz sem mim
·         Desfile de motivos
·         Sophia
·         Em Roma e Lyon
·         O Melhor do que há pra nós
·         Desenhos
·         Frustrações Infantis


E esse foi o primeiro post de férias, de muitos que virão... Tchau!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Jú *-*

Hoje é aniversário de uma amiga muito, muito, muito especial pra mim.
        Jú, mesmo de longe, nossa amizade ainda está aqui, de pé. Não importa se nossas mãos não se tocam, se nossos olhos não se vêem... Importa é que mesmo longe, nos entendemos, nos ajudamos, confiamos segredos, e isso é o que faz uma amizade.
        Não quero ficar falando muito aqui nesse post, porque tenho algo melhor pra te mostrar quando a gente se encontrar, e esse dia está chegando.
        Eu quero mesmo é te desejar um feliz aniversário, meu anjo, que apareceu só pra deixar minha vida mais feliz.
        Espero que você tenha muita paz, pra sonhar, pra amar, pra aprender, pra viver. A mesma paz que você me dá a cada mensagem pelo celular, a cada “oi”, a cada “tudo bem?”, a cada palavra de carinho.
                                                                                              
Parabéns Jú

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sim, estou vivo :l

Você sumiu .-.
- Pois é...

Pq?
- Porque algumas coisas aconteceram e me tiraram a inspiração pra escrever no blog. Fique sobrecarregado com coisas de escola e nos tempos livres eu compus ou twittei.

O que aconteceu nesse tempo?
- Provas e mais provas na escola, briguinhas por causa do rolo da separação dos meus pais, consegui compor mais músicas, fiz uma cirurgia pra retirar uma pinta que eu tinha na barriga, arrumei as pastas do computador, ganhei followers, ganhei uma camiseta linda do Never Shout Never e do Bob Dylan, li muitos livros maravilhosos, amadureci meus sonhos, me apaixonei pela menina mais doce que já conheci até hoje, e infelizmente minha vó faleceu... acho que só ._.

Ah, e foi por isso que você não postou mais aqui?
- Basicamente sim...

E vai voltar a escrever aqui?
- Vou, e muito! Mas só depois que as aulas acabarem :)

Por que você fez perguntas pra si mesmo?
- Não sei, estava ouvindo Chet Baker, tomando Yakult, lembrei do Jô Soares, e deu nisso daqui.

Você fala tanto que compõe, mas nunca ouvi suas músicas :/
- Estou melhorando a harmonia delas, revisando letras, fazendo contatos, aulas extras de música nas quais eu direciono para o aperfeiçoamento das minhas composições, e fazendo planos pra tão logo gravá-las e divulgá-las no myspace *-*

E todos os posts que prometeu?
- Relaxa, ainda vou postá-los.


Vai indicar alguma música no final desse post?
- Não, vou indicar um livro:
  “Eu sou o mensageiro - Markus Zusak


  

Obrigado e tchau!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Falando sério agora...


Estou no meu décimo sexto ano de vida e sinto que estou num momento de transição, como o da “águia” do post anterior.
Esse ano está sendo muito importante pra mim, estou decidindo coisas que valerão por muitos anos de minha vida.
Fui muito bem educado por meus pais, recebi a instrução e a moral cristã na igreja, e sem isso não seria o que sou hoje. Mas chegou uma hora em minha vida que precisei ir além, precisei buscar conceitos meus, os quais deveria descobrir sozinho.
Sempre fui, como várias pessoas, alguém de muitas palavras e pouca ação. Era humano demais pra sentir pena de pessoas com dificuldades, de animais abandonados, de um morador de rua, e nem um pouco humano em não fazer nada pra melhorar isso, além de dizer bonitas palavras. Apontava o erro do outro mas sempre acabava errando igual. Estendia a mão pra alguém desde que isso me beneficiasse, ou me fizesse parecer uma pessoa legal. Quase nunca tratei alguém da mesma forma que gostaria de ser tratado.
Não é difícil imaginar o que eu estou falando, até porque todos nós falhamos nesses aspectos. A questão é que eu venho me cobrando uma melhora, uma mudança, desde fim do ano passado. E dói, dói descobrir nossas falhas, dói descobrir que poderíamos ser tão úteis ao mundo, mas perdemos tempo com bobagens. E o mais difícil é mudar isso, é como um vício, e estou tentando deixá-lo.
Falando de coisas materiais, aprendi que por mais que você tente se adequar a moda, gostos, e o caralho a quatro, a revista da semana que vem vai dizer o contrário e você vai ser criticado. Aliás, isso é algo que me incomoda, se eu quiser sair de pijama um dia na rua, vou ser julgado. E por quê? O que isso muda na sua vida? Isso te ofende, te machuca, ou algo assim? Eu mudei meu caráter por causa disso? E não estou falando apenas de roupas, mas também de tatuagens, piercings, cortes de cabelo, gosto musical, opção sexual, enfim... Cada pessoa deveria viver como lhe convém, e não pra agradar a uma sociedade que só serve pra julgar.
Tento melhorar a cada dia, corrigindo o que acredito ser errado e buscando o que acredito que é certo. Não é preciso bíblia ou qualquer outro livro pra nos dizer o que fazer, temos algo chamado consciência. E ela não nos aponta só o errado, mas nos motiva a fazer o certo. O segredo não é apenas não fazer aos outros o que não quer que eles façam com você. É também fazer a eles o que gostaria que fizessem a você.
Quando comecei a compor, passei a olhar as coisas de um modo diferente. Eu vejo o quanto uma música pode melhorar meu dia, me confortar. Imagina o que um cobertor guardado há anos no meu guarda roupa não pode fazer a um morador de rua. Será que não posso organizar minha rotina, e trocar algumas horas de internet por uma visita a um asilo ou orfanato, pra quem implora por carinho e atenção? O nosso excesso pode ser o luxo pra quem não tem nada.
Tudo isso que estou falando são algumas coisas que pesam na minha cabeça há tempos, e que agora, mais do que nunca, sinto necessidade de colocá-las em prática.




         Ser “cool”, prafrentéx, ou como preferir, não é dar “tuitadas” legais, criticar modinhas, e se entupir de café. Ser “cool” é exercitar o altruísmo, e é isso que estou buscando todos os dias, e é isso que me dá paz. Tente também. 

E assim vai...


Todos os dias somos presenteados com obstáculos, empecilhos, novidades, coisas que nos ajudam ou nos atrapalham, porém de qualquer maneira precisamos continuar o nosso trabalho, que é viver.
Me surpreendo ao ver quantas coisas aconteceram esse ano e eu fui obrigado a superá-las e a absorver cada lição que elas me ensinaram.
A música e o blog eram o meu refúgio e tudo o que eu precisava era me acalmar, refletir, escrever, e tocar a vida adiante.
Nesse tempo que fiquei longe do blog fui pego por situações que olha... foram difíceis. Minha avó foi internada e ainda está, por causa do câncer. A Bianca, um anjo, um amor de amiga, com apenas 15 anos, sofreu um acidente de carro e ela e seu pai morreram. Enfim, não é necessário comentar tudo, agora eu consigo falar a respeito desses acontecimentos, mas não estava sendo assim.
Cada vez que quis desabafar, falar sobre besteiras, sobre amor, sonhos, medos, angústias, eu simplesmente não conseguia escrever no blog, cada palavra insistia em se transformar em poesia e melodia, e novas canções foram criadas, e dessa forma eu me acalmava.
Funciono assim, aprendi a ser assim, a música me consome em todos os momentos, e o resultado disso só poderia ser mais música. Sei que isso parece papo de louco, mas esse louco sou eu. Estou de volta.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

A história da águia


A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie, chega a viver setenta anos.
Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso vôo de renovação e para viver então mais trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Shalalalá :D


Oiiii Mooooores S2 #fiukfeelings

Falando sério agora. Eu admito que sumi, que abandonei o blog, mas é que eu tinha enjoado de internet. Aproveitei esse tempo pra compor, ler, curtir meus amigos e a minha nova velha escola.
Pois é galera colorida, saí daquela prisão escola maldita, e voltei pra minha antiga escola. Claro que estou me fodendo legal, estou super atrasado na matéria, mas está valendo a pena. Acho que cheguei a citar em alguns posts que eu tinha um segredo e não podia contar, então, era isso. Não contei pro pessoal que iria voltar. É legal essa sensação de “voltar pra casa”, afinal estudo lá desde a quarta série.
O melhor da semana foi a aula super produtiva de filosofia. Como vocês podem ver na imagem, estávamos analisando Simpsons e seu conteúdo sócio-educativo -n

 (E meu Doritos arrasando na foto :* DAUSHDUSA)


E o pior da semana foi meu banho de ontem, acompanhe minha narrativa:


“... Deliciava-me com meu banho quente, sentia o sabonete percorrer meu corpo delgado da cor do pecado. A espuma caia no chão tão delicada quanto uma folha seca abandona o galho de uma árvore. Estava prestes a passar o creme condicionador Seda com Bio Queratina, quando A PORRA DO CHUVEIRO QUEIMOU!
A água gelada começou a cair sobre minha bunda, e eu fiquei roxo. Tremia sem parar...”



Enfim, foi um banho de merda, e essa foi a narrativa mais gay que fiz em toda a minha vida.
Só digo uma coisa, agora a preguiça acabou! Vou estudar, compor bastante, postar mais vezes, e me esforçar pra fazer o “Na ponta do lápis” crescer, ganhar mais leitores, parcerias com outros blogs, e tals.

BAXASMÚSICAÊ:

·         Never Shout Never - I Just Laugh
·         Lily Allen - LDN

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cleo Pires *-*

Hoje a Playboy divulgou na internet a capa de aniversário de 35 anos da revista. Sim amigos, a irmã do Fiuk posou peladona e o Brasil inteiro irá ver. E pra melhorar ainda mais, a Playboy vai lançar a revista dia 9 de agosto e em duas capas diferentes:

(Na primeira foto, Cleo fez uma tatuagem temporária com versos que dizem: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo. Esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares”).


A capa colorida (da esquerda) corresponde a 90% das tiragens e a da direita, 10%. Sabe o que isso significa? Uma corrida literária em busca da capa rara. Homens adoram competição, é igual álbum de figurinhas da copa, as brilhantes valem mais, e no caso, a preto e branco é quem manda.
Pra minha sorte eu tenho um tio que tem uma banca de revistas, e uma tia que também tem, e eu já intimei meu pai a reservar a minha linda Playboy da Cleo.
Sobre os retoques, a diva da Cleo disse: "Não teve. A única coisa que falei era que eu não queria que meu corpo parecesse um corpo que não é meu. Não queria, por exemplo, que tirassem minhas celulites. Não quero parecer uma boneca. Falei: 'Sei que vocês usam [o Photoshop] pra estética, pra dar brilho em pele, acho válido. Mas não quero que me mudem'."
Por favor, não pensem que sou um punheteiro de plantão, colecionador de revista de mulher pelada. A questão é que a Cleo é um amor, e é muito linda. E outra, a revista não tem só fotos, também tem matérias legais e... ah, qual é o problema? Sou menino, adolescente, quero a revista, e ponto final.

Inutilidades na cozinha :B

Como vocês devem ter percebido, o blog está um pouco diferente. O antigo background era de um site, e o prazo de uso gratuito expirou, então fui obrigado a fazer algumas modificações no blog. Mas isso não é tão importante quanto o assunto que vou tratar agora.
Dando um rolê pela cozinha da minha vó eu pude notar a presença de alguns alimentos fedidos, estranhos e inúteis. Fiquei tão abismado com a quantia descoberta que resolvi dividir esse sentimento de revolta com vocês.

Em primeiro lugar gostaria de falar da AZEITONA. Sim, essa bolotinha verde (ou preta) tão simpática.



Companheiros, convido vocês a refletirem comigo... Azeitona é usada em inúmeros pratos culinários e se a partir de amanhã as pessoas deixassem de usar, não faria falta alguma. Poxa, ela é fedida, modifica o sabor original do alimento e tem caroço.
Porra, não tem nada mais chato do que estar comendo aquele pastel gorduroso de final de feira, com aquela carne moída no capricho, e ser surpreendido por morder uma azeitona chata, que estraga toda a magia do gosto do pastel de carne.
Mas podem acreditar que existem coisas bem piores que esse fruto da oliveira.

Apresento agora o CHAMPIGNON (ou, Cogumelo, sei lá)




Puta que pariu, você está enchendo o prato com arroz e strogonoff que sua vó fez pro almoço de aniversário do seu tio em pleno domingo, quando percebe que há no mínimo cento e dez cogumelos disfarçados entre a carne e o molho. Tias, avós, primas, mães, pessoas que cozinham e lêem meu blog, pelo amor de Deus, não coloquem champignon no strogonoff. É um saco ficar selecionando com o garfo, o arroz e a carne, e cutucando com a faca os cogumelos intrusos na sua garfada. Além do que eles fedem.


E por último, o PALMITO



De todos os males, esse é o menor. Afinal o palmito não tem gosto, não tem cheiro, e não tem cor. Mas, quem foi o mal amado que resolver colocar o miolo da palmeira na pizza? Vocês já viram quanto custa o palmito? Bom, seria a pizza sem palmito, ficaria bem mais barata.             

Eu poderia citar mais um monte de alimentos, mas aí vocês achariam que eu sou aqueles moleques chatos pra comer, e eu não sou (só não como jaca, jiló, abobrinha, pepino, chuchu e berinjela).
Imagine o quanto uma família pode economizar durante trinta anos apenas deixando de comprar esses alimentos, eu até ia calcular, mas fiquei com preguiça. Só sei que se meus avós tivessem feito isso, eles teriam dinheiro suficiente pra me dar um carro quando eu fizesse dezoito anos. Ou pelo menos teriam mais dinheiro pra gastar nas viagens da terceira idade pra Aparecida do Norte e me dariam presentes legais, e não aquelas fitinhas coloridas de Nossa Senhora (brincadeira vó, eu acho as fitinhas um luxo, acho mesmo, pode me dar um monte).



Eu queria achar músicas legais que falam de comida, mas só lembro de duas bem zoadas e engraçadas. Enfim, o que vale é a intenção, então vou indicar:

·         Bonde do Rolê - Funk da Esfiha
·         Bonde do Rolê – Jaboticaba

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ah não D:

Viram isso? Meu plano de fundo SUMIU...
Só porque eu ia postar hoje D:
Agora tenho que procurar outro, e meu blog vai ficar feio.

terça-feira, 20 de julho de 2010

E tenho dito!

Acho que nada me incomoda mais do que minha incapacidade de superar minha preguiça. Coisas fofas e acolchoadas como sofás e camas, me sugam. Isso é um sintoma da “doença de férias” e preciso sarar antes da volta às aulas.
Falando em volta às aulas, eu estou com medo do que vou ter pela frente. Durante a manhã vou pra escola e a noite vou pro técnico de Publicidade, terei apenas o horário da tarde e os finais de semana pra fazer os trabalhos das duas escolas, estudar música, comer, tomar banho, ler, e se sobrar tempo, descansar.
Talvez eu esteja reclamando demais, há tanta gente que estuda, trabalha, cuida da casa, do carro, das contas, dos filhos, do cachorro, enfim... essas pessoas já estão acostumadas com isso, e eu estou com medo de demorar à aprender a lidar com os horários, com a quantidade de estudo e etc.
Na primeira semana de agosto o Senac vai avisar se há o mínimo de pessoas pra iniciar o curso. Caso o curso de Publicidade seja cancelado, eu vou fazer outras coisas a noite, como voltar a estudar inglês e espanhol, aumentar minha carga horária de aulas de música, e estudar na orquestra aqui da minha cidade.
Nada disso que eu falei é interessante pra vocês saberem, acho que foi o post mais chato que eu fiz. Pelo menos passei essa madrugada postando, ao contrário de muitos que nesse exato momento estão aproveitando que os pais estão dormindo pra verem vídeo pornô. 



Nos últimos posts eu esqueci de indicar as canções (dizer “música” é muito clichê, DJHDSAUDASU er) então...


  • Plain White T's – Hate

  • Never Shout Never - 30 days