Acompanhe também a nova parte do blog, que terá um tema só: Música!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fim de ano - Parte 3


Inicia-se agora o segundo semestre. Por motivos particulares voltei a estudar na minha antiga escola. Poucas eram as novidades, mas me senti em “casa” novamente. Logo nos primeiros dias de agosto recebi a notícia de que uma das pessoas mais queridas que eu convivi nessa escola que passei o primeiro semestre havia falecido junto ao pai em um acidente de carro.
Ela só tinha 15 anos, era um doce de menina, miss, modelo, querida por muitos. Talvez fosse boa demais pra estar no meio de nós e preferiu ir pra um lugar onde só pessoas com o coração como o dela podem estar.
E então a vida continuou, penei bastante pra acompanhar os estudos da “velha nova escola”. E voltei diferente.
Esse ano pra mim não foi brincadeira. Além de tudo o que aconteceu, foi um ano que mudei ligeiramente minha personalidade, meus conceitos, gostos, atitudes, convicções. De 2009 pra cá percebo que amadureci muito, talvez mais rápido do que minha cabeça poderia acompanhar, e por alguns momentos parecia que eu me desligava desse mundo e vivia num mundo só meu, isolado com os mais diversos pensamentos.
Com toda essa confusão de ideias eu acabei me afastando de alguns lugares, e de alguns grandes amigos e amigas... Não foi por mal, simplesmente eu precisava de espaço pra digerir tudo o que acontecia comigo. E coincidentemente meus devaneios e observações insistiam em acontecer na escola, perto deles. Eu só quis aprender com o novo, e a certeza de que nossa relação era grande o bastante, não senti medo de perdê-los, resolvi deixar os sentimentos e reflexões tomarem conta pra que eu pudesse aprender com tudo aquilo. Enfim, a respeito de escola eu encerro aqui.
E não é que mais um anjo resolveu partir? Minha avó após brigar onze anos contra o câncer faleceu. Dela ainda me restam os grandes exemplos e as lembranças. É pouco, mas o suficiente pra mantê-la viva dentro de mim. Não acho conveniente resgatar as lembranças neste post, por isso preferi ser objetivo.
Um pouco antes de o ano letivo acabar tive a honra de conhecer e posteriormente me tornar um membro de uma esmera Ordem de jovens que visa o aprimoramento moral e cívico. Sou imensamente grato pela chance de exercer os meus princípios ali dentro.
Dezembro chegou e as férias também. Livros, filmes, séries, músicas, passeios, internet, novos amigos e a chegada dos meus 17 anos. E assim estão sendo os meus dias até agora.
Em 2011 já estou ciente de que terei muitos desafios e prazeres. Último ano escolar, vestibulares, formatura, maioridade, mudança de casa devido à separação dos meus pais, gravação das minhas músicas, show do Christofer Drew and The Shout com participação do The Maine, e possivelmente terei que arrumar um emprego.
Apesar de tudo, esse ano foi o melhor que vivi. Na verdade aprendi a viver melhor, talvez isso tenha o tornado tão bom. E que venha 2011 e todos os seus obstáculos e realizações.
Desejo um feliz ano novo pessoal! Lembrando que podemos desejar e sonhar, mas a concretização de tudo isso só depende de como caminharmos e trabalharmos dia após dia
Obrigado a cada um que me acompanhou e contribuiu direta ou indiretamente pra que eu chegasse onde estou hoje, muito obrigado!


E continuem acessando o Blog Na ponta do lápis™

Fim de ano - Parte 2


Após um show, tive o prazer de conhecer os integrantes de uma banda que tenho muito apreço, a Fake Number. Foi um dia bacana, uma sensação única. É claro que não é a melhor banda, nem a minha preferida. Mas os acompanho desde o comecinho da carreira, vi o crescimento da banda e por isso tenho um carinho enorme.
Falando em carinho... Depois de tanto tempo ainda sentia saudade dela, a primeira garota que me fez amar. Não gostaria de divagar sobre o que tivemos, até porque o final dessa história não foi muito bom pra mim. Entretanto, até hoje me impressiono com o quanto a quis bem. Só voltamos a nos falar agora, no final do ano, mas foi tempo suficiente pra perceber que ela ainda é uma garota incrível que merece a minha admiração. Não digo que ainda gosto dela, mas existe um grande afeto. Afinal, ela fez parte de um grande momento da minha vida.
Continuando nesse tema de relacionamento, a relação dos meus pais não andava nem um pouco sadia. Suas discussões sobre os mais variáveis assuntos pendentes da separação não acabavam, e infelizmente quase tudo me afetava. Manter-me longe era impossível, e tentar ajudar a resolver os problemas e confortar as partes foi aos poucos deixando minhas forças escassas.
Ainda nesse semestre perdi minha cachorrinha, meu passarinho, e quem tem amigos de estimação sabe o quanto isso é ruim.
Espero não ter esquecido de nenhum acontecimento importante até então, pois é agora que as férias de julho chegam.
Minhas férias foram bem descritas nesse blog. Em resumo, levei toda a comida pro meu quarto, meu uniforme foi o pijama e a única coisa de útil que fiz foi ler e me aproximar de vez da música.
Música... A única arte que alimenta os diversos afetos do meu espírito. Estudo música há pelo menos seis anos e o que ela fez na minha vida é indescritível. Já a composição é algo mais recente. Sempre gostei de relacionar músicas com partes da minha vida e sempre encontrei músicas ideais pra cada uma delas. Até que num certo dia, por não encontrar nenhuma canção que se adequasse ao momento, senti a necessidade de representar a confusão de pensamentos que me sufocava, e foi assim que nasceu a primeira composição. Com o passar do tempo outras foram surgindo e a coisa foi ficando mais séria. Ao perceber o quanto alguns artistas influenciavam a minha vida, as minhas atitudes e as minhas composições, com seus gestos e sons, passei a sonhar que um dia minhas músicas poderiam fazer parte de um pedacinho da vida de muitas pessoas, podendo confortá-las ou trazendo qualquer outro tipo de benefício. E assim nasceu meu maior sonho, poder espalhar a minha música pra quem quiser ouvir. Nasceu também o primeiro grande desafio da minha vida, intensificar os estudos de música e conseguir um modo de gravá-las.
Por enquanto são dezoito composições populares, estilo folk/acústica, e três eruditas, sendo apenas uma transposta em partitura.

Fim de ano - Parte 1


Janeiro de 2010. A separação dos meus pais ainda era recente, o câncer da minha avó se agravava cada vez mais, a dor de perder meu primeiro amor era muito forte e uma nova escola me aguardava.
Não estava ansioso, nem preocupado, muito menos com medo, talvez eximira todos os sentimentos. Tornei-me vazio, mas não no sentido ruim da palavra, apenas para deixar-me preencher com tudo que aprendesse durante o ano, por bem, ou por mal.
Tenho vagas lembranças sobre o primeiro semestre, por isso adianto minhas desculpas pela falta de detalhes.
Pois bem, estudei desde a quarta série na mesma escola e por minha escolha decidi mudar pra uma escola pública no segundo ano do ensino médio. Além de motivos particulares, era o que eu poderia fazer para ajudar a diminuir todo o problema financeiro que minha família sempre teve e que se agravou depois da separação dos meus pais.
A “nova escola” está inserida em um padrão elevadíssimo do ensino público. Institui uma série de regras, é rígida no ensino, mantém o espaço físico extremamente limpo, novo e organizado, o que é difícil de acontecer nas escolas públicas brasileiras. Isso me deu uma falsa certeza de que me adaptaria com facilidade.
A primeira decepção foi ter conseguido vaga apenas no período noturno, mas logo fui pra manhã em uma das melhores salas em termos de nota, isso me acalmou no primeiro momento.
Entretanto a maior decepção foi encontrar uma diretoria preconceituosa e com atitudes arcaicas, mais parecidas com regimento de escola militar. Jovens com piercings e outros adereços “estranhos” não são aceitos pela escola. Garotos com cabelo médio ou grande muito menos. Roupas “diferentes”, ou uma maquiagem mais caprichada também são mal vistas pela diretoria.
Eu por exemplo, fui “expulso” a gritos da direção no primeiro dia de aula por estar com o cabelo comprido. Tão logo fui obrigado a esconder todos os dias meu alargador de apenas seis milímetros com um pedaço de esparadrapo ridículo para poder assistir às aulas.
Essa negativa norma (segundo a diretoria, a boa aparência prepara o aluno para o mercado de trabalho e para o mundo), induz ao pensamento atrasado e discriminatório, afinal o bom desempenho profissional e cívico depende de mim, do meu esforço, e dos meus princípios e não da minha aparência.
Fica claro o meu descontentamento nesse aspecto, mas também pude sentir na pele a carência do ensino público. Embora essa escola seja uma das melhores da rede do governo, infelizmente deixa muito a oferecer na educação.
Pessoas... Eis a parte mais delicada a descrever. Algumas indiferentes, muitas excepcionais, e outras, mais que especiais. Nessa escola encontrei um pessoal esforçado demais, e não pude deixar de compará-los com meus outros colegas da escola particular. Com isso defini que, são os alunos certos, na escola errada. Imagino o quanto essa galera esforçada da rede pública desenvolveria seu potencial se obtivessem a chance de ter ensino ao nível de uma instituição particular. Devo salientar que não generalizo, há os que honram o dinheiro gasto pelos pais, poucos, mas existem.
Acabei alongando demais o que tinha pra dizer sobre essa escola, mas finalizando... Lá, conheci alguém que hoje é um dos meus melhores amigos. Com ele aprendi realmente o valor de uma amizade, que vai muito além de brincadeiras e risadas. Um cara que soube impor presença desde os míseros momentos até os mais marcantes. Um cara que virou um irmão.
Lá, aprendi a valorizar gestos que não dava a devida importância. Lá amadureci muitos pensamentos e opiniões. Lá conheci pessoas maravilhosas, que me cativaram, e que não vou esquecer tão fácil o que cada uma acrescentou a mim. Embora tivesse provado o sabor amargo dos desgostos que senti, sou grato pelo tempo que ali estive.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um pequeno pedido...


Olá. É plena madrugada e resolvi falar de um assunto legal ou chato, depende do ponto de vista. Vou ser bem objetivo, prometo.
Galera, eu sinto falta dos comentários de vocês aqui. Poxa, é através deles que posso saber o que acham dos textos, é por eles que posso interagir com vocês. Muita gente me chama no msn pra elogiar, comentar, ou ainda no twittter, mas eu gostaria que fosse aqui, clicando e comentando no blog.
Talvez seja incômodo pra vocês, não sei. Mas dava uma enorme satisfação quando lia comentários, tanto elogios quanto críticas, e a falta dessa comunicação às vezes tira aquele gostinho saboroso que eu sentia quando postava aqui.
Além de tudo isso. O número de seguidores do blog e a quantia de comentários fazem com que eu vá conquistando parcerias com outros blogs para divulgar o “Na ponta do lápis” cada vez mais.
Então, quando puderem, façam a gentileza de comentar, é simples, olha só:



Desculpa ficar pedindo, mesmo. Só quero tornar o blog melhor (:
Muito obrigado!

Meu aniversário está chegando!


Sim meus caros, vos digo que é tempo de festas!
Completo dezessete ilustres anos no dia vinte e sete desse mês. Todavia, a ansiedade paternal de me satisfazer é tão imensa que já recebi meus presentes. E hoje venho aqui para cumprir a missão de lhes contar os agrados que ganhei.
Por dois dias perambulei pelos corredores do shopping da cidade vizinha e depois de altas aventuras ao lado do Seu João, meu pai, voltei pra terra natal com três bagatelas de fazer os olhos brilharem.
Eis que apresento meu quadro do Friends, medindo 91,5x61cm, com moldura branca. Convido meus leitores a medirem em casa os 91,5x61cm com a régua ou com a trena para entenderem a grandiosidade do objeto.




Prosseguindo, apresento-lhes o livro John Lennon - A Vida”, de Philip Norman, 840 delirantes páginas.  



A biografia definitiva de John Lennon. Escrita com base em extensa pesquisa em documentos e depoimentos inéditos de Yoko Ono, Sean Lennon e Paul McCartney, faz revelações surpreendentes sobre o ex-Beatle, desde a infância em Liverpool até seus anos finais em Nova York.

Mais dados de acordo com o site da Livraria Cultura:
 Com acesso a documentos e testemunhos diretos de Yoko Ono, Sean Lennon e Paul McCartney, entre outros, o autor começa por descrever a infância e a adolescência do ex-Beatle. O pai, Freddie Lennon, que o teria abandonado ainda pequeno, e seu lado da história ganha aqui, um relato pormenorizado. Stu e Julia, Lennon admitiria mais tarde, foram as grandes perdas de sua existência. Na outra ponta, Yoko Ono dá um testemunho dos quase quinze anos de vida a dois, e um depoimento de Sean Lennon encerra o livro”.

E para encerrar esse admirável post narrado sem motivo algum de forma pseudo-formal, revelo o terceiro presente: Uma camisa xadrez detalhadamente perfeita! Entretanto, como a preguiça consome o meu singelo índice de iniciativa, não providenciei uma foto da mesma, algum dia vocês a verão ou não, em uma foto minha aqui no blog.


Respeitosamente,

Giovanni

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ramirez

        Decidi fazer alguns posts recomendando artistas, séries, livros e etc, que eu gosto, principalmente os que são desconhecidos pela maioria das pessoas.
        É uma forma que tenho de devolver tudo de bom que me trouxeram, divulgando!
Hoje quero apresentar a vocês a banda Ramirez.


O quarteto existe desde 2003, mas acompanho a banda desde 2006, quando emplacaram o hit “Matriz” na Malhação. Já lançaram dois CDs e já gravaram o terceiro, que está em fase de mixagem e será lançado em 2011. Participaram de um quadro na MTV e no Jô Soares. Os meninos fazem um estilo rock romântico, e às vezes lembram Beatles, lembram mesmo, mesmo assim conseguem ser originais.
Eles se esquivam totalmente das modinhas e mostram um som perfeito, com letras criativas e melodias que parecem massagear os ouvidos, mas não deixam de lado a guitarra pesada em algumas músicas.
Embora a banda seja pouco conhecida, é uma das bandas atuais que eu mais tenho carinho. Diferentes, originais, românticos, tranquilos, eles são “Ramirez”.
E não são banda de duas, três músicas boas não... Vale à pena conhecer todas as músicas (inclusive as versões acústicas), e as letras, que por sinal trazem muito conteúdo. Garanto, os caras fazem um ótimo trabalho, sortudo de quem conhecê-los.

Esse link do 4shared contém todo o trabalho feito pela banda:


Aproveitem pra fazer os downloads (:
E não deixem de visitar o site:



Não poderia deixar de indicar algumas músicas da banda Ramirez pra vocês:

·         Matriz,
·         Menininha
·         Me diz
·         Vem me abraçar
·         Feliz sem mim
·         Desfile de motivos
·         Sophia
·         Em Roma e Lyon
·         O Melhor do que há pra nós
·         Desenhos
·         Frustrações Infantis


E esse foi o primeiro post de férias, de muitos que virão... Tchau!