Acompanhe também a nova parte do blog, que terá um tema só: Música!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Marinheiro de primeira viagem


Embarque

Depois de alguns meses e várias tentativas em vão de conseguir um emprego, recebo uma ligação de um bom amigo. Bom amigo que tem um bom irmão, que também é um bom amigo. Bons amigos que através de muito esforço estavam expandindo seus negócios e decidiram me ofertar a tão esperada chance de aprender uma profissão, de trabalhar.
Se era o que eu procurava não haveria então, motivos pra uma recusa. Se para buscar meu sonho de ser músico eu precisava de dinheiro, aí estava uma grande oportunidade. E minha resposta foi um "sim", acompanhado de expectativas e medos.
A felicidade de ter meu salário, de aprender entre amigos, foi ofuscada em alguns momentos pelo gosto mal sentido do comecinho das férias, que já se despediriam de mim. A princípio achei todo esse drama a maior bobagem, qual era a minha afinal? Perderia apenas os dias e as tardes comendo besteiras do armário e da geladeira, assistindo minhas séries preferidas, tendo todo o tempo do mundo pra compor... Ganharia depois, meu merecido salário. E o investiria nas minhas gravações.
Tudo daria certo.


Tempestade

O primeiro dia de trabalho havia chegado. Acordara eu, com tempo de sobra para ouvir um dos meus CDs preferidos enquanto vestia a roupa e tomava o meu café da manhã. Entrei no carro, e quando menos percebi já estava de frente ao serviço.
Abri o portão e entrei meio assim, desconfiado. Olhei pra um, pra outro, acenei com a cabeça, pensei, coloquei a mochila no canto, puxei uma cadeira e sentei ao lado do meu outro amigo, recém contratado, que iria me instruir até que eu estivesse apto a cumprir minhas funções sozinho.
O tempo correu rápido, as pessoas lá de dentro estavam atarefadas demais, o trabalho era enorme e mal dividido e logo o nervosismo tomou conta do lugar, das palavras, das pessoas. No meio disso tudo eu tentava entender, não sei bem o quê, mas tentava. Que confusão, que correria e que calor irritante, não queria entender mais nada, eu queria era sair de lá.


Bonança

A fome chegou e pouco tempo depois o almoço também. Todos os empregados sentaram-se à mesa para apreciar a gostosa comida feita pela cozinheira pequenininha que ainda não sei o nome, mas vou descobrir depois.
Descansamos, voltamos para nossos computadores e pregões e editais e licitações e notas e... Já falei o quanto aquele lugar estava quente? Um pouco depois eu finalmente consegui fazer meia dúzia de coisas pra ajudar meu amigo que me instruía, porque até então eu estava me sentindo um peso de papel inútil.
No meio da tarde fomos convocados para uma reunião. Tudo se foi falado, sugerido, reclamado, explicado, dividido. Todos saíram de lá cheios de novas obrigações, mas com um ar um pouco mais feliz. Em breve chegarão novas mesas e computadores, ar condicionado... Calor nunca mais.
Enquanto isso, espero aprender logo os meus deveres, não fazer nenhuma besteira e sobreviver da melhor forma que puder. Os meus sonhos dependem do meu esforço e estou dando os primeiros passos para realizá-los. Vamos ver até onde eu vou conseguir chegar.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tree


Cheguei em casa, joguei a bolsa na cama, tirei o uniforme e fui almoçar na casa do meu vô. Mal entro na sala e já vejo vários enfeites de natal espalhados pelo sofá e a árvore logo ali, no canto ao lado da televisão. Foi inevitável lembrar da minha vó.
          Ela que montava a árvore de natal, separava os enfeites e piscas que encontrava nos fundos do guarda-roupa e pendurava nos galhos de forma tão aleatória que mais ninguém era capaz... Que saudade.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E agora, José?


Depois de cumprir alguns compromissos durante a tarde, cheguei em casa, vesti meu pijama, fechei a porta e a janela, quarto quase escuro. A única luz vinha das bolinhas verdes penduradas em volta do meu quadro do Friends, o único som vinha da chuva lá de fora. Passei cerca de uma hora deitado à toa na cama... Pensamentos que estavam guardados na minha cabeça começaram a querer sair e quando menos percebi estava rodeado dos meus grandes medos.
Parece que eu cheguei num pedaço da minha vida onde não há tempo para ensaiar mais nada. É quase fim do colegial, quase dezoito anos completos, vestibulares acontecendo, pressão por encontrar um emprego, entre outras coisas que estão na hora de serem encaradas. Meu tempo de dúvidas e tentativas está sendo roubado a cada dia que passa.
Boa parte do tempo que vivi até agora foi frequentando a escola, sendo treinado e preparado para enfrentar a vida e suas dificuldades, o que em grande parte só é verdade na teoria, claro. Porque a enxurrada de informações que recebemos é para que possamos ao final do ciclo médio, saber responder ao maior número de questões dos testes que determinarão grande parte do nosso futuro. Gostaria que me ensinassem algo mais valioso que fórmulas e mais fórmulas, algo que eu carregasse comigo por anos e não até conseguir ser aprovado em um vestibular. Talvez até quisessem me ensinar, mas eu não devia estar maduro o suficiente para compreender, eu não sei, realmente não sei. Só que agora isso não importa mais, a questão é que o tempo passou e bem ou mal, com tranquilidade ou aos trancos e barrancos, superei todas as situações inusitadas e os problemas que foram surgindo e cheguei até aqui. Errei em vários momentos, com várias pessoas e até comigo. Mas foi daí que conheci minhas falhas e pude buscar melhorá-las, agreguei valores e convicções que se renovam quando necessário e se fortalecem quando requisitados. E novamente digo, eu cheguei até aqui.
E agora, pra onde vou? Eu tenho mais incertezas do que certezas dentro de mim, mais medo do que coragem, mais sonhos do que perspectivas de realizá-los. Por que e por quem sou obrigado a entrar de cabeça no que as pessoas costumam chamar de “vida” só por logo estar atingindo a maioridade? Se isso é um dever, eu não quero fugir, mas gostaria de cumpri-lo quando me sentir preparado e bem disposto a isso. Vamos ver até onde valerá à pena.
Por enquanto, vou aproveitando meus últimos suspiros desse ano que está quase no fim.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Feito nas coxas

Era para esse texto vir pra cá, mas talvez eu tenha enjoado um pouco da cara daqui. Escrevi no NPL2 então, que mal tem né?
Clica aí embaixo ou ali em cima pra ser direcionado ao texto. Vou dormir, até mais...


sábado, 17 de setembro de 2011

Segunda canção.

E mais um texto novo no Na ponta do lápis 2. É só clicar na imagem abaixo ou no link que fica ali de cima pra poder ler. 


terça-feira, 26 de julho de 2011

NPL 2


O post de hoje é no Na ponta do lápis 2 de novo. É só clicar na imagem abaixo ou no link que fica ali de cima pra poder ler. Espero que gostem!


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atenção!


Pessoal, hoje o post é em outro lugar!
É só clicar ali em cima onde está escrito Na ponta do lápis 2 – “A música”.
Depois comentem o que acharam da ideia, ok?




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Psiu :)


Foi um longo descanso. De bobagens, das preocupações, de pessoas não agradáveis, de lugares não mais prazerosos, de conceitos falidos, e meio que sem querer, do blog. Foi um bom trabalho. De experiências, de estudos, de vivência, de sonhos, de metas.
Acho super engraçado como tudo muda tão rápido enquanto somos jovens. Ontem estava no primeiro ano do ensino médio e daqui alguns minutos será minha festa de formatura. Ontem planejei toda a minha vida, meu trabalho, meu lazer, meus amigos, minhas viagens, e hoje eu já não busco quase mais nada do que pensei. Poxa, que legal poder mudar, se arrepender, corrigir, sonhar, fazer.
Esse ano começou bem corrido pra mim, tantos deveres com a escola, compromissos e mais compromissos, e no meio disso tudo surgiu a oportunidade de começar a correr atrás do que eu quero que seja minha vida, a música. Passei bastante tempo compondo, gravando, treinando, corrigindo erros, aprendendo a entrar nesse mundo...
(No decorrer dos parágrafos percebi o quão confuso e mal organizado está esse texto, peço desculpa pra quem tentar lê-lo. São tantas idéias novas, histórias, novidades, que acabo querendo expor tudo e não dou conta. E perdoem-me pelo vício de enfileirar diversas palavras entre vírgulas, mas acho que só assim consigo resumir meus pensamentos).
...Um dos meus prazeres é o blog, e com inúmeras coisas acontecendo ao mesmo tempo, postar aqui estava se tornando cansativo demais, esse é o resumo da minha ausência. Mas felizmente estou conseguindo organizar meu tempo à minha vida e o blog já tem seu espaço reservado.
Quero escrever sobre esse tempo longe, falar de algumas pessoas, de música, futuro, histórias, escola, sentimentos. E farei isso logo! Também pretendo criar um espaço específico no blog, que será uma espécie de “diário” narrando as aventuras de querer ser músico (porque isso de fato é uma aventura).  Lá contarei sobre algumas composições, sobre o processo de gravação, de divulgação... Enfim, tudo o que eu passar e que acontecer relativo a minha música, colocarei lá.
E esse post fica assim, mal começado, mal organizado, mal terminado, mal explicado... De qualquer forma, estou de volta!


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O velho Long Play


Do tempo do meu bisavô, do meu avô, do meu pai, e pelo que parece, do meu tempo também!
De goma-laca ou PVC, LPs ou EPs, simples ou duplos, nacionais e internacionais. Com gravação de frequência analógica, reproduz um som mais fiel ao original do que o dos modernos CDs e DVDs.  
A beleza ia além dos discos em si (ou como era apelidado, “bolachões”), as ilustrações dos encartes eram verdadeiras obras de arte. Mas há um segredo nisso tudo, algo que mantém os LPs vivos desde 1948 até hoje. Acredito que seja a magia do “passo a passo”... Pegar o vinil, grande às mãos e aos olhos, retirar da capa e limpar a superfície da poeira. Segurando pela borda, escolher o lado do disco e encaixar no pino. Levar o braço da agulha até a faixa desejada, abaixá-lo cuidadosamente e ouvir os chiados. E então, entrar em transe com a música, os ruídos e a imagem do disco girando.
Talvez por essa graça toda, alguns artistas em pleno século XXI, como Pitty, Green Day, A Day To Remember, Never Shout Never, entre outros, gravam suas obras também em vinil.
E por isso, ainda vou passar muitas horas vasculhando raridades no sebo. Vou ouví-las sempre, com o mesmo entusiasmo de quando ouvi pela primeira vez num LP Blowin’ In The Wind, e senti meus olhos timidamente encharcados de lágrimas. Vocês deviam provar disso...





quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Férias e Selo de qualidade


Bom pessoal, estou de volta! Pensei seriamente em preparar um post sobre as minhas férias, mas pra que um texto se uma sequência de palavras já diz tudo?

Cama > Almoço > Prison Break > Violão > Doritos > The Middle > Skins > Modern Family > Greek > Harper’s Island > Twitter > Tumblr > Aulas de canto > Chocolate > Pesquisas > Livros > E mais alguma coisa que eu possa ter esquecido... (se não conhece esses nomes estranhos, joga no Google).

Pois é, pra mim está tudo perfeito. Fico no meu quarto, no meu mundo, comendo, dormindo, assistindo tudo o que eu gosto e aproveitando meus últimos dias de felicidade e paz antes das aulas, provas, pressão e vestibulares começarem.
Ah...  Eu ganhei um selo de qualidade do Kelvin (do blog estounomeumundodalua.blogspot.com) e fiquei muito feliz, obrigado mesmo! O selo é do Projeto Creativité.



Agora tenho que cumprir algumas “regrinhas” por ter recebido o selo, e a primeira é indicar 15 blogs, então vamos lá:



A segunda é comunicar as pessoas que tiveram seus blogs indicados. E a terceira é responder algumas perguntas...

Nome: Giovanni de Campos Brum.
Música: I Love You More Than You Will Ever Know - NeverShoutNever
Humor: Tranquilo / Irônico / Alegre.
Uma cor: Verde.
Uma estação: Inverno.
Como prefere viajar: Pra um lugar frio com meu violão e alguns amigos.
Um seriado: Prison Break, Friends, The Middle, Skins...
Frase ou palavra mais dita por você: “É muito legal tocar essa música no violão”.
O que achou do selo: Muito legal mesmo.

E, eu criei um perfil no Threewords, quem quiser é só clicar nesse link: http://threewords.me/giovannibrum e me descrever em três palavras.
Pronto, por hoje é só! Confiram os blogs indicados e bem vindos novamente ao Blog “Na ponta do lápis”.